Vamos abrir as gavetas do caixão
E rir muito dos guardadores de lã
Perdidos em seus novelos e marés
Vamos abrir as gavetas do caixão
E contabilizar todas as perdas
Já que não há vitória alguma sobre a morte
Vamos abrir as gavetas do caixão
E chorar sobre o leite, sobre os fluidos, sobre as águas, sobre os amores
Tudo, em si, derramado.
7 comentários:
eliana:
te encontrei na "diversos afins"
e decidi aparecer.
romério
Prefiro deixar as gavetas fechadas. Pelo menos por um tempo.
Bj
Abrir gavetas... caixão.
Cadê Eliana? Não encontrei aqui nos versos a Eliana que conheço, mas como poesia é a ficção do sentimento...
Pois eu ando numa fase de pegar a lâ das gavetas e tecer alguma coisa. Nem que seja pra eu vestir sozinho.
E a minha querida eterna ex professora não ficou nem um pouquinho entusiasmada com o mail que eu mandei.
Beijos
Fiquei fora da "blogagem" por um tempo, mas estou de volta, sempre passando por aqui para namorar seus textos. :-)
Bem forte, isso. Mas é verdade: vamos nos derramando e é preciso que seja assim!
Sabe o que mais gosto em vc, seu romantismo, não importa o tema.
Agora quero lê-la mais antes que acabe o mundo.
bjs
ns
Postar um comentário