terça-feira, 17 de março de 2009

Neve

Quando nasceu, a princesa foi batizada em águas pontilhadas. A fada, madrinha elétrica, previu o futuro do amor. Crescendo, aos poucos, como as ervas e alguns sonhos velozes, adquiriu hábitos noturnos. Gosto de andar sem rumo, abraçada aos sons da noite. Feita de sinceridades tímidas e alguns desabafos. Na brincadeira diária, certo dia, o fogo compôs uma tatuagem no seu corpo, que agora recebia um mapa indissolúvel. O príncipe, bem treinado em artes marginais, conquistou seu coração, quando disse: "Vim de longe para honrar todas as tuas cicatrizes".

7 comentários:

Anônimo disse...

Eu acho tão bonito isso
De ser abstrato baby
A beleza é mesmo tão fugaz

...Lulu acerta mais uma vez!

Roney Maurício disse...

E os sete anões?

Eliana Mara Chiossi disse...

RM, meu querido,

quem você acha que lavava, passava, cozinhava...etc?
E claro, tinha o anãozinho gay, para cuidar do visual.

Beijos

Anônimo disse...

As cicatrizes já são prova da cura. Honrá-las é o máximo! Eu sou cheio delas, nunca pensei nisso. Preciso de um príncipe também. Ops.

Eliana Mara Chiossi disse...

Chorik,

toma cuidado para não pegar o anão!


Beijos

Roney Maurício disse...

Rss

Aiai, a baianinha tá enfoguetada hoje... rss

Eliana Mara Chiossi disse...

RM
cê sabe que estou passando longe de fogo, né?

mas vc provoca!!!