Fotografias aleatórias. Movimentação zonza do relógio de água e vidro. Pela transparência, desenha-se um trânsito e decifro a viagem. Dançamos no salão iluminado e absurdo. Tudo conformado ao sonho. O penhasco sugerido pelo vento, fantasma em giros alucinados. Minha mão alcança uma substância viscosa e irreconhecível. Saudade da tua pele e de algo que é teu. Só entendo quando o ar se move em dança. Brusca dança circular. A dança abençoada pela presença noturna dos jasmins. O silêncio é locomotiva, a surdez no ápice do grito. O silêncio se apresenta com as vestes brancas do delírio.
3 comentários:
me perdi na alucinante estória, confundi o tudo comigo mesma, sai deste chao e entendi cada letra em mim!
Amei!!
meu outro blog.
http://kedypoemas.blogspot.com/
E obscuramente, venho quebrar esse silêncio e fazer minha inscrição neste mundo, em seu mundo.
abraços.
Olá, Eliana,
Fiquei muito feliz com sua visita e com o carinho do comentário, então vim te ler.
Mais feliz ainda fiquei ao te ler e descobrir a beleza de suas palavras.
Parabéns!
Bjs.
Postar um comentário