Gabriel apareceu numa nuvem. Estava vestido de anjo e por isso não me beijou. Clamores e lamúrias ao redor, ossos do seu ofício. Aguardo sempre. Gabriel vai e volta, sem ter tempo para meus olhares. A dor das pessoas ocupa todo o tempo. Gabriel quer viver comigo algumas horas de silêncio, Gabriel deseja meu colo. Mas os sofrimentos do mundo não cessam. E todos os ventos o levam para longe. Descanso aos pés do altar da consolação e sonho diariamente com meu anjo da guarda.
12 comentários:
Bravo! Adorei esse texto. Anjo bom é anjo ocupado! Dar colo a anjo! nunca pensei isso.
Bj
Ele cuida de você, flor.
beijs
Eliana,
texto lindo!
Pior ainda se o Gabriel der uma de Migué, digo, Miguel...
raaa
Os anjos ajudam tanto, não é verdade? ;)
Beijinho e uma boa noite para ti.
Oi,Eliana.
Anjo precisa de colo, a trabalheira deve ser tremenda.
beijo e obrigada pelo carinho lá no Fio.
Lembrando que alguns anjos são decaídos...rsrsrs
Beijo!
Eu não comentei antes, mas Corsário e Nada são textos que merecem ser lidos, relidos, lidos de novo, mais uma vez...
A
Chorik, Celine, Maria, RM, Olhar meu,
Everyday, Luciana, Vanessa e especialmente Ana
sempre estou lutando com a vaidade por aqui. Não tenho dúvidas de que abrimos um blog, seja de que tipo for, por que assumimos nossa vaidade.
E saber que pessoas especiais gostam do que escrevo, alimenta a vaidade, mas ao mesmo tempo, exige de mim um constante aperfeiçoamento, uma constante busca da melhor imagem, da melhor palavra.
E dá um prazer incrível quando algum texto agrada vocês.
Estou com um medo danado de publicar. E há várias pessoas que estão me provocando para isso, algumas estão quase me empurrando.
E percebo que o medo é que me impede de publicar, em livro.
De alguma forma, o blog e a presença de vocês vai me ensinando,
me ajudando a ter coragem.
E se tudo der certo, 2009 lá vem o Mundo em livrinho...
Beijos no coração e super grata pela companhia!
Percebes, agora, por que é que eu não me importo de ter asas?
Encontrei esta frase num blog
e estou encucada. Tentando fazer um texto com ela.
Aguardem!
Moça, escrever é se expor.
Excrever já é ato,em si, de quem é perfeccionista com o sentido e a força das palavras.
Escrever é disciplina e é, ao mesmo tempo, inspiração, difícil paradoxo.
Publicar é documentar tudo isso e se expor ainda mais. Dá meda!
Mas é, também, como parir um filho. A gente entende e perdoa todos os defeitos, porque ama incondicionalmente.
Para o parto, há que haver concepção e gestação. Prazer, medos, angústias, inseguranças, certezas, prazer. E depois vem a dor, da qual, felizmente, mal nos lembramos. Vá em frente!
Beijo
PS: quero o meu com dedicatória rsrsrs
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