domingo, 10 de fevereiro de 2008

Tem domingo que amanhece já segunda

Vasculho. Remexo. Jogo todos os papéis no chão e subo em cima da cama, para ter uma visão panorâmica. Planalto de tolices. Relevo erigido de bobagens. Todos os chavões espalhados, um clichê escondido atrás do guarda-roupa, idéias prontas embaixo da cama. Uma idiotice voou pela janela. Meus ais e olhares sonhadores estão apertados contra a parede, assustadíssimos. A trajetória zonza de um amor, inscrita na variedade de papel e tinta. Volto já, com álcool e fósforos. A bruxa em mim fugiu do hospício.

Nenhum comentário: