Ah, nós dois podemos subverter a história, o discurso oficial que relata nossos primeiros encontros. Vamos inventar outras cenas e fazer um brinquedo desse encontro.
Estou aqui, na beira do mar de minha terra, mística sacerdotisa, aguardando tua chegada, nas caravelas do passado. Trago nas mãos o lençol branco e limpo, perfumado com as ervas mais ricas da ilha onde vivo. Teu banho está preparado. Tua refeição, meu Ulisses, feita de frutas e água limpa. Quando as âncoras forem lançadas, e ao longe, eu puder avistar teu corpo cansado da peregrinação pelas águas, já estarei enfeitada, com flores nos cabelos. Tua alegria será feita somente dos abraços, e dos beijos todos ensaiados para teu descanso. Meu colo será o porto da tua alegria e meu corpo será o território para teu prazer.
7 comentários:
(nunca sei o que comentar, com os teus textos. sei que gostaria de ler-te em papel, de desfolhar páginas com esta tua escrita sensual, rigorosa como raios de luz riscando a sombra, por vezes enigmática, com magia cintilando).
beijo.
Parabéns!
Vc tem uma forma de escrever fluida e delicada.
Beijokas.
Manuella
www.manuella.rg3.net
anarresti,
quero que você me leia, em papel também.
Ahm comente mesmo sem saber.
Beijo
Manuca,
estou devendo visitas ao teu blog.
E me aquece tua presença por aqui.
beijocas também.
Muito bom.
Anjo,
que bom receber tua visita e tua apreciação.
Estou ensaiando um romance maravilhoso entre esta mulher e o colonizador. idéias que me rondam.
beijos
Eliana,
quanto sensualidade, força e 'terra'na sua escrita! Adorei chegar nessa casa.
Um beijo da sua coleguinha da poesia
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