Um girassol exposto na vitrine. Um girassol, desperdiçado na varanda tão alta. O amarelo exuberante não dá para engolir. E que gosto teria esse girassol quase doce, girassol dizendo palavras de amor exagerado. Não posso comer o amarelo que me intriga. Este amarelo ao redor de uma base, terra pura, roda marrom, talvez a carne da paixão que o amarelo espalha em delicadeza quase bruta. Eu quero comer o girassol. Ou me transformar, quem sabe, em terra pura, que seja a parideira do sabor desta pergunta.
3 comentários:
a poesia emana lindamente.
Coma do girassol a semente e voe feito passarinho em direção ao nosso ninho em Shangri-lá.
Comida sagrada!
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