Hoje,
e talvez ontem
quem sabe até no mês passado
no ano que passou
inteirinho
uma voz lá dentro
me dizendo:
cadê a moça feliz
que estava aqui?
Hoje,
e talvez ontem
quem sabe até no mês passado,
no ano que passou
inteirinho
uma voz lá dentro
me dizendo:
cadê a moça medrosa
que estava aqui?
Ontem, e também hoje
minha pele virou coragem
meu coração insiste em acreditar
e por isso
você me vê passar
às vezes parece que corro
às vezes parece que paro
às vezes pareço confusa
e uma voz lá dentro
me dizendo:
cadê a moça sonhadora
que estava aqui?
6 comentários:
Muito lindo o seu poema-canção. Muito lindo o seu blogue.
olá , quanto tempo, como vai agora na estrada, espero q tenhas vistas para o inspirar de uma das minhas preferidas poetisas, muito bom este poema q quer virar canção, quem sabe... vou mostrar para amigos músicos, se houver o casamento eu te digo rs.
beijos querida
ns
o tempo comeu?
M.
grata pela visita. O calor da presença.
Noslen,
o tempo entre nós está sempre em negociação...
Volta...
E manda os poemas viajarem, se um deles voltar em forma de canção, só alegrias!
Maria, maricota,
o tempo come, depois devolve, e me desafia: a moça sonha numa noite e desfaz o novelo na outra.
Seremos todas assim?
Beijos, e carinho!
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