segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Carta para G.

Aquelas conversas por telefone, ouvir a poesia placentária, eu tímida demais para me dizer poeta, eu estranha demais para a nova aventura, você sabe, outra vez, circular nos volumes, em público (ainda estou reticente...). Mas aquelas conversas me deram tanto... Queria que você soubesse. A escuta da poesia, não uma poesia apressada, que alguém muito voraz se apressa em publicar, mas esta música, esta dança da beleza sobre as coisas todas, é isso que eu quero. Ainda que depois, no final, o que esteja pronto seja meu lirismo em prosa (minha força e meu desejo!). As conversas por telefone, enquanto a noite se esticava, me deram mais poesia do que você imagina.

Com todo carinho,

E.

Um comentário:

Gerana Damulakis disse...

Sinceramente, eu também adorei, houve troca, foi gostoso. E que venha o prefácio no ano que vem.