quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Amor no hotel barato

E pode ser, entao, sempre um poema
que diga sim ao dia reticente
e traga no horizonte este presente
no corpo esta saudade sempre, a mesma

Lembrança vaga e gestos indistintos
O modo como andamos no caminho
Atentos ao que foi tecido em linho
bordado em pressa a força dos instintos


É nosso cada dia celebrado
É nossa toda a pele que encerra
Pela memória os gestos delicados


Que um olhar urgente e distraido
Pode pensar que vê alguma guerra
No que é prazer sutil, compartilhado

4 comentários:

Anônimo disse...

Arrasou no soneto decassílabo.

Patty Diphusa disse...

Arrasou mesmo.

Bjs

Lelli Ramz disse...

Olá querida!

Cheguei at aqui através do programa Leituras..

agora minhas mãos ñ estão obedecendo a vontade de falar...

sonooo


li uns 10 textos...

lindos

perfeitos


parabéns

jah estou t seguindoo

bjinhus, estadias e diárias

Lelli

Nilson disse...

Redondo ... e eletrizante!