Da varanda ela podia ver os restos da festa. A piscina estava cheia de destroços: copos plásticos, restos de roupas, sapatos, frutas e balões de várias cores, muitos balões. Tirou os óculos e tentou limpá-los com a camiseta. As lentes ficaram cheia de fiapos e ela focalizou um corpo próximo do bar da piscina e apertou os olhos na ilusão de que assim veria melhor. A técnica funcionou e logo deu um grito surdo: a cor da roupa colada àquele corpo era branca e o contraste com o sangue espalhado não deixava dúvidas: ele cumpriu a promessa e matou Estela.
3 comentários:
Vou resumir seu texto em 3 palavras: Fantástico, fantástico, fantástico.
O twitter foi feito procê amiga, sua escrita mínima é insuperável. E que marcador é esse? Coleção argumentos e crimes? Uaus! Bj
Embora algumas pessoas pensem que narrativa policial é apenas aquela que possui a figura de um detetive, o que você escreveu foi um maravilhoso mini-conto policial. Adorei. Um beijo, Eliana.
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