segunda-feira, 29 de junho de 2009

Células

Não sei ainda sintetizar ou traduzir os últimos acontecimentos. Ainda não sei como retomar a escrita por aqui. Não sei se um ciclo se fechou. Não sei se algo de novo de fato se inicia. O livro foi lançado em dois lugares que marcam minha história de residência e afetos. Me reencontrei em São Paulo e percebi que minha cidade natal é uma cidade estrangeira. Me surpreendi em Salvador, que é uma cidade onde sou estrangeira. Talvez as cidades sejam todas iguais e talvez eu seja sempre estrangeira. Os novos projetos estão sentados na sala da minha cabeça. Agitando minhas idéias já tão agitadas. Outros livros. Outros desejos. E uma necessidade de ficar quieta, para ver se é possível entender essa nova história, agora, como escritora.

11 comentários:

Anônimo disse...

parabéns, foi lindo o lançamento, como sou tímido, fiquei observando..de longe. Pelo menos tenho seu autografo. abs.

Eliana Mara Chiossi disse...

Tímido e anonimo:

fique por aqui, mesmo que timidamente e anonimamente.
Gostei também... tinha afeto no ar e presenças preciosas.

Beijos

Mr. Almost disse...

Beijo a Eliana, cumprimento e parabenizo a escritora, e beijo de novo a Eliana.

Beijos!

Eliana Mara Chiossi disse...

Pode continuar me beijando, Almost,
a Eliana, a escritora, a Eliana, de novo...

Beijos

Capitu disse...

Bom dia, Eliana!!!!


Talvez esta inquietação ou aceitação de algo novo que acontece seja mais um momento lindo de inspiração para você... Ser estrangeira nos lugares que nos fazem melhor é muito lindo, pois nos leva à observação de detalhes que o morador cotidiano talvez não veja... Sensibilidade para tal observação é o que não lhe falta! Então, tranqüilize-se e, por enquanto, não sintetize nada! Apenas sinta e deixe que sua poesia lhe leve... Descanse as idéias! O momento é seu... Apenas seu... Tudo se acalmará!
No mais, perceba: você realizou com grande presente! Seu livro!!!! Isto é um fato lindo!!!! Parabéns pela bela conquista!!!!

Um beijo.

disse...

Li,
quando li esse texto só lembrei do poema Fluência, de Adélia... "eu fiz um livro, mas oh meu deus, não perdi a poesia...".
Vc deve estar assim, inquieta, porque é muita coisa pra fazer, divulgar, e tal... mas tudo volta. Como antes. Graças a Deus.
Bjos!

Roney Maurício disse...

"Tímido e anônimo"? Não seria o Poruga?


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Lidi disse...

"Talvez as cidades sejam todas iguais e talvez eu seja sempre estrangeira." Que lindo, Eliana. Às vezes, também me sinto assim: estrangeira. Tenho certeza de que tua trajetória como escritora será longa e prazerosa (para você e para nós, teus leitores). Um beijo.

Anônimo disse...

Essa nova historia mais linda que todas as outras.
Boa SOrte,flor.

Mr. Almost disse...
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Unknown disse...

Leio seus textos na verbo 21, nos conhecemos, conheci o blog e nunca consegui fazer a conexão necessária para entender que "você era todas elas". rs
Fiquei sentida por não estar no lançamento do livro. Desejo todo sucesso nessa fase, Senhora escritora.

Beijosss