quarta-feira, 29 de abril de 2009

Mapa

Loteamento das cores, mapa das guerras das cores. As cores também fazem guerras. Quando a vida está virada contra mim, e o mundo todo expõe o predomínio absoluto do verde, recolho a resistência do amarelo. O amarelo é meu escudo. Giro o corpo para evitar a arma branca e ágil, vestida da cor intensa que é o amarelo da discórdia. Houve o tempo, quando tudo me feria, sob o reinado marinho, esse exército organizado e azul. E vesti as delicadas farpas do vermelho. E saí atirando gestos rubros, palavras quase quentes, idéias iluminadas de uma certa coragem. Contra o imperialismo azul e celeste, minhas vestes de rainha cega e delirante, minha estirpe sanguinária.

14 comentários:

Roney Maurício disse...

A liberdade é azul (ou eu sou daltônico... rss).

Eliana Mara Chiossi disse...

Gosto de observar esta dança entre meu lirismo e seu humor.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Iansã, Rainha dos Ventos e Tempestades...

Cora disse...

Sincronia perfeita de sensações internas...

Roney Maurício disse...

Ainda bem que não era entre o meu lirismo e o seu humor, ao menos o do post anterior... rss

Anônimo disse...

azul cielo,azul del mar, mejor dicho azul de las estrellas jajaja
pablo

Anônimo disse...

lindo. estou te linkando agora mesmo. lindo, lindo e lindo.

A garota do copo d'gua disse...

belo :)

Anônimo disse...

Comentários cacofônicos, retalhos tecidos na colcha dos sentimentos. Como girinos giram sem sentido. Mas como parte da ordem e constância da Natureza, vão desvelar-se no outono do olhar.

Noslen ed azuos disse...

...tava meio transparente, sei lá... e vc me salvou da mesma coisa de sempre, obrigado multicor.

bjs
ns

Anônimo disse...

Maravilhoso. Adoro cores. E elas sempre reinam.

Saudades.

Anônimo disse...

Cara Eliana Mara,

Cometi a liberdade de fazer uma ilustração baseada no seu texto. Veja em http://snowbros.worldpress.com

Abraços.

N. Rodrigues disse...

"Contra o imperialismo azul e celeste, minhas vestes de rainha cega e delirante, minha estirpe sanguinária.

Belíssimo!