sábado, 27 de dezembro de 2008

Triz

Assim como a mesa recebe esta toalha alva. Talheres sob o lustre da flanela. Nenhuma mácula no cristal das taças. A idade correta das frutas díspares. Assim como esta fumaça indica a ebulição e o cheiro de café. Pães recordando histórias primitivas de multiplicação e glória. Da moldura inexata, esplendor das verduras e árvores convictas. Do medo anterior, alguns resíduos. O pouso desta hora reverbera e dispensa o salva-vidas.

3 comentários:

Isa Arth disse...

Passei para desejar-lhe um Feliz Ano Novo, e dizer que adoro seus posts, como este, que me reportou ao meu cotidiano...Exatamente assim!
Muito sucesso em 2009!
Bjs,
Isabela

Anônimo disse...

Pô, escrevi um montão e deu pau...rs
Eliana, você está afiadíssima amiga. São textos antigos ou foram escritos ao som do choro de Miguel? Maravilha, parece que está ligada no 220, criatividade a mil, sensibilidade à flor-da-pele, uma erupção atrás da outra! Parabéns.
Um ótimo 2009 e obrigado, muito obrigado mesmo, pelo carinho.

Ester disse...

Olá,

passando para conhecer seu espaço,
gostei bastante,
há uma certa musicalidade em suas
palavras e um gosto de quero mais...

voltarei com certeza!

abraço,