Gabe, na tua estrada, a abertura da primeira curva traz logo a seguir a primavera. Festival de cânticos florais, alfabetização de reverências. No meu país, é hora de dormir. A sedução febril, do desejo não derramado. Onde encontrar braços que sejam este abrigo, este conforto. Lenços, melodia breve, vento e luzes espalhadas. Reta contínua em amarelos e lilazes. Levo em mim a tatuagem das estrelas. Agora, nesta hora delicada, faróis invadem a mata e assustam os bichinhos calmos. Vamos brincar, Gabe, no dia da festa em que você nasceu e eu estava vestida de noiva, dizendo não ao nosso amor sem futuro.
Um comentário:
Vamos brincar Gabe, essa é nossa lua de mel.
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