sexta-feira, 30 de maio de 2008
Moldura
Ouvi os gritos estridentes: Não deixem levar a cristaleira! Não deixem levar a cristaleira!. E depois, os ruídos adaptados, o ajuste forçado da rotina. Trouxeram leite e biscoitos de chocolate. Nesta tarde, pude assistir televisão. E nenhum programa me distraía. Tudo estava ao contrário. Dia virado ao avesso. A vida emperrada, dobradiças interrompidas pela ferrugem. Os primeiros sinais da noite e o desejo de sair, sem destino. A casa assombrava. As luzes da rua acesas. Pessoas voltando para casa. Cheiro do pão quente. Meninos voltando da escola. E dentro de mim, tudo era frio e eternidade.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
7 comentários:
Quadro, Moldura, Paisagem, Lúcia pre/enchendo tudo (...)
Eu sempre volto, Eliana. Isto é fato.
Diazinho caótico, esse...
Vem!
Tive uns diazinhos de cão, e escrevi umas coisas amargas, nem publiquei. O dia de amanhã não pode ser pior. Hoje já deu tudo que podia.
Você, não tão anônima, e tão presente.
Também, para que esta obsessão pela identidade?
Então, fique...
E eu dias de gato - sobe e desce de muros altos. Meus riscos.
Escrevi agriduçuras, umas publiquei, outras engoli.
Gosto do teu colar.
Chá?
No colar, tem São Jorge dentro.
Os dias, de nublagens e manchas cinzas, convidam ao chá.
Vamos?
Beijos e coreografe os muros.
Beijos, nega
Otimo fim de semana.
Muitas flores.
dia desses, vou te esperar lá no Franz Café. Aí, trocamos flores...
Bom finde pra você também.
Acho que o avesso está começando a virar.
Beijos.
ô flor.
Espero esse dia. Vou ao seu encontro.
Avesso do Avesso? Muito bom!.
Boa Sorte, em tudo!
Beijos
Postar um comentário