sexta-feira, 11 de abril de 2008

Girassol

Menina dos cabelos dourados, ontem nos desencontramos. Hoje dou braçadas inúteis nas águas da tristeza. Nunca te vi. Pode ser que eu não reconheça a linha das tuas mãos e sendo assim, falhe toda previsão do nosso futuro. Que tempo é esse que faz coincidir os meus dias e os seus. Leio você nas palavras espargidas, sementes no solo dos seus livros. Ouço as músicas que você dedica aos amigos e é como se eu fosse convidada para essa festa. Amanhã, você vai inaugurar outro dia. Amanhã, talvez eu telefone para dizer que fiquei perdida na esquina.

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