segunda-feira, 17 de março de 2008

Ondas

Ah, meu bem, quais são as ruas que nos separam. Que trabalho é este, que o mar faz repetidamente, de manter a medida exata das distâncias. A noite passou sobre mim em sonho arquitetado. O futuro, sempre o acontecimento seguinte. No dia de amanhã, a embalagem dessa espera. A porta aberta declara meu convite. Do ponto em que observo os instantes, a casa vai sendo habitada pelos pequenos e variados insetos. O rastro delicado de poeira. Restos de chuva. A exposição plástica das cores que carregam uma borboleta e suas asas Um cachorro sem dono. Espíritos de antepassados. E o aroma intraduzível da véspera da tua chegada.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá...

Venho agradecer pessoalmente a sua companhia na festa do Priorado. Ondas?... Sim, vai ter sim, ondas musicais.

beijo.