sexta-feira, 7 de março de 2008

Eu não sou um vaso

Nem material radioativo nem rosas vermelhas. Em mim, o que cabe, evapora rápido. Nem margaridas exuberantes nem restos de refeição. Dentro de mim, você não vai encontrar nada. Nem girassol ficcional tampouco cinzas com nome e endereço. As paredes que exponho são pele pura, desprotegida. Nem granada nem coleção vazia de frases de efeito. Se o dia amanhece e rosna, eu tenho medo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Não se preocupe, eu gosto assim. De resto, odeio radioactividade!