quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Cobertura

Lá onde nasce a poesia, as estrelas fazem festa, espalhando poeira e histórias. Sol é substantivo abstrato, porque existe e não posso tocar. Teu sorriso sem distâncias, minha terra. Acima de mim, tudo é passado. O céu, este manto sem peso e sem contorno, é meu chão invertido e sem pistas.

3 comentários:

Anônimo disse...

Sua escrita é figurativa e poética, de uma densidade boa de ler e difícil de comentar.

Sua saia é de linho, branca e leve, seu pé tem dois rios sinuosos com uma flor na margem. Ninguém sabe de onde vens nem para onde caminhas, apenas se sabe que segues com a saia branca com passos leves sobre a linha do teu destino.

Anônimo disse...

Eliana,
arranjastes agora comentarista à altura...

Almost,
o destino não conheço, mas a estrada passa, por sorte e para minha felicidade, por Belo Horizonte.

Anônimo disse...

E é mineira, além de tudo! Melhor, impossível!