quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Fuso e coordenadas

Parece, ao ouvir-te a voz, de outro continente, que vivemos o mesmo instante, simultâneos.
E a ciência explica que na sua casa há lareira e chá quente, enquanto o sol arde no meu rosto. O inverno do teu lar me inspira enquanto leio sua carta, á beira-mar e peço uma bebida gelada. Desejo o teu corpo num quadro de verão e me exibes teus braços protetores, a meu serviço na noite em que estarei tremendo, também pelo frio.

[é para você mesmo, sem envelope e selo, esta carta explícita]

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