quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Folhagem e seus pressentimentos

Eu não vou repetir. Deixe o vento levar essas palavras ciganas. Ouça, agora, com o seu olhar atento. Ofereça seus braços ávidos. Mas depois, esqueça. As pedras vão querer ouvir e gravar. Os rios vão querer ouvir e levar. O mar vai querer ouvir e gritar. Mas somente o vento sabe o melhor lugar para guardar nosso segredo. O vento disperso, inconstante, ágil. Deixe que o vento seja o mensageiro deste amor que passou.

7 comentários:

Nílson disse...

Bonito isso!!!

Andréia M. G. disse...

Gostei demais dessas folhagens!

Eliana Mara Chiossi disse...

Nilson, estou esquentando os motores... Vontade de ficar quieta, olhando palavras, catando imagens...
Sabe, lá fizemos uma atividade daquela que te falei e duas meninas pegaram a "Caixa Preta" e montaram um poema. E gostaram muito... Depois, te falo, acho que seria bem bonito mandar um livro seu para cada uma. Tenho fotos... Vou postar, no finde!
Bom te ver por aqui... Bom mesmo!

Eliana Mara Chiossi disse...

Andréia, fiz uns versinhos pra você:


Menina sapeca, de catapora,
olhando da janela,
a vida lá fora, pensa, com seus botões
cor de amora:
"Quando as manchinhas se acalmarem,
vou logo voltar pra roda!"




(fique bem, leia poemas que sara mais rápido)... Beijinhos!

Marcelo Nascimento disse...

Queira comentar "Folhagem e seus pressentimentos" mas li os versos que você fez para Andréia e gostei tanto que me esqueci o que ia falar sobre o textos
abraços
ta muito lindo.

Andréia M. G. disse...

kkkkk Obrigada, Eliana! Estou doidinha p/ voltar pra roda. Bj!

Laboratório Sonoro de Hortas Urbanas disse...

Lindo texto me lembrou o Candomblé, não sei porque.....beijos e muitas saudades.