No sonho quente, um caldo espesso. Quase sangue, as frutas esmagadas escorrendo. Frutas desmanchadas chegando até meus pés, famintos. Pés feridos, chagas dolorosas. Lembrança má de estradas e poeira. Sangue aflito e quente, estes morangos desatados. Colar estranho, feito de massa impura, a sobremesa híbrida. Da mesa posta, a cena desastrada refletida no espelho cristalino: o crime na hora do jantar e o chocolate em calda jaz, inútil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário