Se houvesse apenas uma resposta, seria esta: haja o que houver, siga a estrada. Vejo seus gestos espantados. Desvio meus olhos incrédulos. Para nõs, não existe este templo, este céu, esta ilha. Em tudo que gira à nossa volta, vemos o destino das coisas mensuráveis. E instalados em dimensões delimitadas, no exercício da medida, a vida enfraquece. Vamos fazer desta estrada uma outra coisa, não mais esta linha variada e feita de asfalto. A estrada que queremos, percorremos aos saltos, enganando nossas memórias. A estrada é nosso abrigo, desejo de reinaugurar as estações abandonadas. Vamos, minha amiga, inaugurar pontes em pleno silêncio.
Um comentário:
Eu corto as fitas e, se bobear, faço os discursos... rss
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