sábado, 7 de junho de 2008

Outro chão

A beleza não está neste brocado, passeando em silêncio pelo meu vestido. Acordarei amanhã e talvez tenha uma aparência indecisa. Sigamos a rota fabricada. A noite espalhando glórias. Há estradas demais. Nós já sabemos o que fazer na velocidade. Todos os nossos beijos desperdiçados. Todas as nossas músicas querendo viagens. Faz frio por aqui. Um vento teimoso me obriga a ouvir este desejo. Sair enquanto é noite, sair enquanto há tempo, seguir os cavalos dançarinos. Asas de metal, pedaços desencontrados de mapas, e as histórias que vamos trocar. Acenda a fogueira e me ouve: vou estender o lençol, pouso perfeito para as minhas histórias, pouso ajustado para teu corpo, terra que será a nossa casa.

3 comentários:

Anônimo disse...

Prefiro esse chão.

Eliana Mara Chiossi disse...

E eu convido você para passear!

Maria Elisabeth disse...

rm,
o endereço é http://barcavelanomar.blogspot.com/
Tem um cafezinho lá te esperando.
Beth.