quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Química

Enfileirados ao infinito. Brancos, bípedes, dispersos. No aquário, onde a noite não descansa, o sol de mentira brilha sem calendário. Fingido dia, fome real, simulada. Uma ânsia, uma busca. Sobra comida, um cochilo entre as refeições. E voltam a comer. Até que se feche o círculo e sejam eles a própria refeição que nos introduz neste ciclo. Vida química, vida de neon.

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