domingo, 24 de fevereiro de 2008

Pintura

Até os cabelos da diva de cinema pedem manutenção para manter o brilho. Paredes sem tinta perdem a cor. Mentiras precisam de esforço. Coelhos, para nascer, aos milhares, exigem algum esforço. Meu bem, acredite, o amor é uma parede.

2 comentários:

Anônimo disse...

Algumas vezes acho que trabalho com a ilusão. Vai-se saber, não?

Por outro lado, com a ilusão ou a desilusão não lhe parece trabalhos relativamente similares? Irmãos?

Ah, claro que é uma parede. E há que se escalá-la, pois.

Eliana Mara Chiossi disse...

Meu leitor tão atento:

é um movimento o que me traz cada visita tua. Volto ao texto, volto ao que me recordo das provocações para o que escrevi. E sempre me incita uma nova disposição, uma outra fala. Penso que estou em fase de entender como funciona a desilusão, observá-la, acompanhar-lhe os gestos previsíveis.
Sim, me parece que ilusão e desilusão estão no mesmo arco. E sei que vivo na extensão intensa desse arco.


Abraço.