No teu ritmo, não bailo. Estou tatuada como antigamente. E vivo o amor sem tréguas. Se o tempo do amor contigo é breve, amor fraco, amor alcançado pela fadiga, junto meus pertences, me despeço sem ter sustos. Vou ao encontro dos ciganos, dos menestréis e trovadores. Reúno-me nas esquinas, nos bares que nunca fecham. Os músicos dão o tom, nossa história me dá a expressão e como um colar feito de dores, canto o amor desprevenido, canto o amor interrompido. Canto a perda do amor, até que a lua esteja toda alta e em minha volta estejam reunidos os companheiros do tango, parceiros no mesmo fado.
3 comentários:
Putz, não resisti:
vai escrever bonito assim lá... na baía de Todos os Santos (e mais uns anjos de lambuja).
Tô nesse tango (se puder, né?)!
Ah, meu amigo, nestes dias eu bem que poderia me chamar Maria Dolores.
Abraço.
Nossa que coisa bonita demais!
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