O MUNDO TEM INSCRIÇOES SEMPRE ABERTAS (NA ESTRADA)

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Nenhum haikai

Acordei
antes da hora:
desamanhecer não existe.
às 07:36:00
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Um comentário:

Helena Velho disse...

Um beijo vespertino...

7 de novembro de 2007 às 19:35

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São deste Mundo

Non sense

  • Salvador: paraíso que fica irritado!
  • Porto Alegre: parada obrigatória
  • Amor: para-quedas desligado
  • Céu: simulação mágica de geometrias
  • Nuvens: escola da precariedade
  • Fila: arranjo linear do caos
  • Alegria: pedacinhos de púrpura num céu que nunca existiu
  • Reunião: tudo que é vivo está lá fora
  • Papel de seda: pele das coisas inesperadas
  • Delicadeza: fina caligrafia na história dos encontros
  • Pedra: águas mal criadas
  • Vida: distrações antes da morte
  • Estética: jejum diante da mesa de iguarias
  • Insistência: plissado regular do tecido
  • Diamante: susto de cristal
  • Gota: mundo em miniatura
  • Meu oceano: infinitas pessoas mínimas
  • Amor eterno: você nunca vai saber o que eu jamais esquecerei
  • Impostura: olho o que você é hoje e sei que já vi isso em algum filme
  • O camafeu é a casa do segredo
  • Amor nas montanhas: ninguém viu porque ainda não fizemos
  • Dia de borboleta: pés que não tocam o chão e música espalhada
  • Não sabe se me ama: mas freqüenta todas as aulas
  • Flores: quando a natureza dá gritos de êxtase
  • Vida: o caixão ainda não encolheu
  • Cruz: a melhor função para quatro pregos
  • Sorriso: fita adesiva ou ilusão de ótica
  • Distância entre nós: fórmula inexata do meu medo e sua fuga
  • Traição: mesmo filtrada, a água é um suco de vidro
  • Meio amigo: o homem com quem eu durmo nos meus sonhos
  • Despertador: a música da vida dispensou o regente
  • Expressão: a dor nos amarelos de Van Gogh
  • Jogo de esconder: produtos do rancor
  • Vou morrer, meu bem: aproveita e me abraça
  • Músicos quando querem banho: desafinam nas serenatas
  • Falso enigma: nenhum silêncio está calado
  • Aniversário: eu sou teu presente e você é minha embalagem
  • Visita: o susto da minha ausência
  • Diz o poeta: me tira da antologia e me coloca na sua vida
  • Separação: não sei onde você está, nas noites que dormimos juntos
  • Maquiagem: é melhor adiar esta chuva
  • Perdão: relembrar-se na história, dormindo
  • Difamação: quando você falsifica minha identidade
  • Calúnia: coloca a arma na minha mão e dispara
  • Classificados: eu queria que você me amasse, mas não dá tempo
  • Biópsia: quando um grão de areia lê a tua sorte
  • Fuso horário: qualquer hora do dia sem você já anoiteceu
  • Vingança: todo dia que você não vem é um dia a menos de nós
  • Partitura: as fotos da nossa alegria pronta para ser reproduzida
  • Olhos baixos: manual de despedidas
  • Gramática adversativa: ferramentas da covardia
  • O inverso da alfândega: me escolhe para ser seu país e pede meu passaporte
  • Orgia: vou à feira das bocas mas só beijo a tua
  • Amor: do desalinho nos teus cabelos faço tranças
  • Despedida: digo que volto já, antes de ir
  • Teu medo: para dar velocidade, minha ausência
  • Paixão: vida útil menor que morangos frescos
  • Insultos: facas sem sentidos
  • Narrativa visual: para quem vê poucos
  • Dor: estremecimento da ponte enquanto atravesso
  • Amnésia: toda vez que o amor desaparece
  • Brinquedo: acredito que tenho importância
  • Cão: tudo em mim que me odeia
  • Intervalo: parei de chorar ou cansei
  • Dupla-face: movimento de aeroportos
  • Azul: quando o olho do homem sentiu sede
  • Todo um continente em vidro: frasco
  • Pedagogia das folhas: só existe o irrepetível
  • Diagnóstico: previsão do futuro que passou
  • Envelope: garrafa jogada num mar horizontal
  • Insônia: trancada pelo lado de fora
  • Eureka: do outro lado também é vidro
  • Efervescência: o ritmo natural da minha espera
  • Ele: versão indiscreta de mim mesma
  • Abraço: área que circula atlânticos
  • Lua: pede carona em todas as estradas
  • Amarelo é um curto circuito das cores
  • Invenção do sapateado: a primeira mulher espantando morcegos
  • Quando o medo morrer, Deus volta para casa
  • Bodas de prata: três vezes ao dia, cápsulas
  • Não adianta tentar: as pegadinhas da formiga não descrevem ângulos
  • Quando nasceu, toda pessoa pariu um caleidoscópio
  • O dicionário é o parque de diversões dos armários
  • Vermelho: mancha sonora em voz alta
  • Vingança: meus pés atados a seus passos
  • Alergia: chamado urgente dos sentidos
  • Brancura: é melhor que chegue sem fazer barulhos
  • Geólogos sabem que um século é mero fotograma
  • nutrição: camada plural de peles
  • anestesia: não é medo nem pressa, é saudade
  • transatlântico: acordo, olho em volta e não acredito
  • véspera: um pingo que pretende chover depois
  • segunda-feira: levei a alegria para o aeroporto
  • regras de enlouquecer: pés para cima e grama solitária
  • recorte e colagem: a superfície da figura movimenta a paisagem
  • princesinha: na seqüência do conto, dorme e desperta madrasta
  • gnomo: gigante que preferiu ter amigos
  • limpeza: desaparecimento de trânsitos
  • entrevista: minhas perguntas me respondem
  • cópia e transparência : viver para escrever
  • pés: duplicação em negativo das pegadas
  • sendo trem, não se pode seguir a estrada de uma borboleta
  • exemplo de brevidade: morangos ainda frescos

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As escrituras e as viagens

  • Pássaros urbanos despertados pela música eletrônica, cantam antes da hora e pedem para que eu os salve, abrindo a janela mais cedo. No meu colo, pássaros que acaricio, protegidos da música louca das cidades.
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