segunda-feira, 3 de setembro de 2007

E ainda nem desfiz as malas.

Nuno:

Encontrei a carta, sua letra estampada e selo carimbado de passeios.
Abraços transatlânticos e o afeto etéreo, desses que recomeçam, quando conhecemos gêmeos, distantes por gerações, endereços e fronteiras.
Você agora, neste exato momento, é o amigo que me convida a retirar os lençóis que protegiam meu piano e as estantes. Volto ao mundo, aceito as inscrições e volto para você.
Volte, diariamente. Prometo que estarei sempre aqui.

Um comentário:

anarresti disse...

voltarei.
tão bom saber que as palavras irão ter, do novo, o teu empenho, a tua expressão. e que as poderei ler. que as janelas voltam a ter o teu olhar que as atravessa, até lá fora. e se debruça sobre o mundo. voltarei, diariamente.
abraço,
nuno.