Ela. Disposta naquela lista, como itens desconhecidos. Não trouxe nenhuma intenção ou mapa. Estava apenas brincando de não ser segunda-feira. Era meu dia preferido: toda semana uma quinta-feira imaginária. Neste dia, coloco um chapéu lilás e sei andar de patins. Brinco de me esconder das nuvens e tenho medo de passar por baixo das escadas. Ela: sem previsão de tempo. Já existia ali, já repousada. Era uma cor realçada no mapa. E havia um sorriso, assim carimbado, enviado para o endereço onde morei tantas vezes. Ela me ensinava a andar, revolta. Ela me levou para a entrada da floresta, assoviou três vezes e vieram abelhas amestradas.
Para Claudia Barral.
Um comentário:
enquanto não tenho coragem de lhe enviar minhas poesias esparsas...vou me alimentando das suas palavras...eu que vivo brigando com a literatura e comigo mesmo, uma luta sem luvas e sem juiz.
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