tag:blogger.com,1999:blog-5128800986112181838.post1404447612054927763..comments2024-03-06T12:38:06.993-03:00Comments on O MUNDO TEM INSCRIÇOES SEMPRE ABERTAS (NA ESTRADA): PlanaltoUnknownnoreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-5128800986112181838.post-91949853326755774902008-04-07T13:26:00.000-03:002008-04-07T13:26:00.000-03:00Celine, ainda não recebi.... Cheguei de Bh ontem, ...Celine, ainda não recebi.... Cheguei de Bh ontem, em fiapinhos...(horas de aeroporto e algumas turbulências)...<BR/><BR/>BeijosEliana Mara Chiossihttps://www.blogger.com/profile/15248490729637089807noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5128800986112181838.post-22961584150281603552008-04-07T13:25:00.000-03:002008-04-07T13:25:00.000-03:00Amèlie:teu retorno ao Mundo já é motivo para muita...Amèlie:<BR/><BR/>teu retorno ao Mundo já é motivo para muita alegria. <BR/>E isso de "me deu uns cinco minutos e muitos insights" eu adorei... <BR/>Sabe, tenho obsessão pelos oráculos e cartomantes. Queria poder escrever a vida de uma delas.<BR/>E ainda espero nosso projeto de escrita... Para o qual espero conhecer seus cinco minutos e muitos insights. <BR/>Conheci uns meninos bons demais lá em BH, que fazem poesia e perfomances. Bons encontros e depois te conto.<BR/><BR/>Beijinhos, também, muitos.Eliana Mara Chiossihttps://www.blogger.com/profile/15248490729637089807noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5128800986112181838.post-50791137527338164032008-04-07T10:34:00.000-03:002008-04-07T10:34:00.000-03:00"Não basta só ler mão, tem que ver a alma..." (??)..."Não basta só ler mão, tem que ver a alma..." (??)<BR/><BR/>Olá, meu bem.<BR/>Te enviei um email, vc recebeu? =)<BR/>Beijos e boa semana!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5128800986112181838.post-23080034947583650012008-04-07T10:24:00.000-03:002008-04-07T10:24:00.000-03:00Me deu uns 5 minutos, Li e muitos insights, não re...Me deu uns 5 minutos, Li e muitos insights, não resisti...<BR/><BR/>HAMLET observa a Horácio que há mais cousas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação que dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o fazia por outras palavras. <BR/>- Ria, ria. Os homens são assim; não acreditam em nada. Pois saiba que fui, e que ela adivinhou o motivo da consulta, antes mesmo que eu lhe dissesse o que era. Apenas começou a botar as cartas, disse-me: "A senhora gosta de uma pessoa..." Confessei que sim, e então ela continuou a botar as cartas, combinou-as, e no fim declarou-me que eu tinha medo de que você me esquecesse, mas que não era verdade... <BR/>- Errou! interrompeu Camilo, rindo. <BR/>- Não diga isso, Camilo. Se você soubesse como eu tenho andado, por sua causa. Você sabe; já lhe disse. Não ria de mim, não ria... <BR/>Camilo pegou-lhe nas mãos, e olhou para ela sério e fixo. Jurou que lhe queria muito, que os seus sustos pareciam de criança; em todo o caso, quando tivesse algum receio, a melhor cartomante era ele mesmo. Depois, repreendeu-a; disse-lhe que era imprudente andar por essas casas. Vilela podia sabê-lo, e depois... <BR/>- Qual saber! tive muita cautela, ao entrar na casa. <BR/>- Onde é a casa? <BR/>- Aqui perto, na Rua da Guarda Velha; não passava ninguém nessa ocasião. Descansa; eu não sou maluca. <BR/>Camilo riu outra vez: <BR/>- Tu crês deveras nessas cousas? perguntou-lhe. <BR/>Foi então que ela, sem saber que traduzia Hamlet em vulgar, disse-lhe que havia muita cousa misteriosa e verdadeira neste mundo. Se ele não acreditava, paciência; mas o certo é que a cartomante adivinhara tudo. Que mais? A prova é que ela agora estava tranqüila e satisfeita. <BR/>Cuido que ele ia falar, mas reprimiu-se. Não queria arrancar-lhe as ilusões. Também ele, em criança, e ainda depois, foi supersticioso, teve um arsenal inteiro de crendices, que a mãe lhe incutiu e que aos vinte anos desapareceram. No dia em que deixou cair toda essa vegetação parasita, e ficou só o tronco da religião, ele, como tivesse recebido da mãe ambos os ensinos, envolveu-os na mesma dúvida, e logo depois em uma só negação total. Camilo não acreditava em nada. Por quê? Não poderia dizê-lo, não possuía um só argumento: limitava-se a negar tudo. E digo mal, porque negar é ainda afirmar, e ele não formulava a incredulidade; diante do mistério, contentou-se em levantar os ombros, e foi andando. <BR/><BR/><BR/>Li, beijos muitos!Veehttps://www.blogger.com/profile/04890712030114426591noreply@blogger.com