segunda-feira, 7 de julho de 2008

Reedição - postagem de 18 de dezembro de 2007

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Dedicado aos tolos, que acreditam nas dedicatórias


Já foi um risco. Que se eu ampliar, vira um traço e vai ser o que você quiser. Até um mundo. Meus ouvidos cheios da tua malícia. E meu corpo respondendo, obediente. Sim, para esta língua vagarosa. Sim, para estes braços ágeis. Sim, para as palavras sem gramática. Sim, para todas as vezes em que você girou meu corpo e foi como se girasse a terra toda. Sim, para os beijos que abriram todas as portas e me trouxeram a este desejo de descanso. Sim, em todas as horas desta tarde, e sim, para todas as noites em que terei gozo e graça. E tua lembrança.

7 comentários:

Anônimo disse...

Tolos? Repensando minhas dedicatórias.

Beijos

Anônimo disse...

De todo modo, o tolo aqui agradece...

(rsssssssss)

leve solto disse...

Arrasou garota!!!

Sempre textos instigantes...

bjs

Mara

PS.: RM, cê tá podendo heim? rs

Anônimo disse...

Ei Elianinha,
lendo, hoje, o artigo semanal que o poeta Fernando Brant publica num jornal de BH; um trecho me fez lembrar de você e de outras moças que conheci aqui, na "chatosfera".

O artigo tratava da música de Jobim e da voz de Milton e concluía:

"São mistérios que só a beleza explica. Pois o sucesso é de muitos e pode ser fabricado. Mas o algo mais que incendeia corações além das diferentes línguas, aquilo que comove as mulheres e os homens de todas as nacionalidades, isto está além do comércio, da publicidade e do marketing.

É profundo e tem a ver com as entranhas, com o essencial do ser humano, esse ser vivo e pensante que cria."

Anônimo disse...

Lindo, lindo.

Ana Paula Siqueira disse...

Seus textos são lindíssimos!
Parabéns!
abraços

telma disse...

que lindo! e saber qu estou tão perto de vc me dá um grande orgulho ,beijos